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Precisamos Crescer



Prof. Henrique Pagnoncelli

Parapsicólogo clínico

Blumenau/SC


Muitas pandemias já ocorreram ao longo da história da humanidade. Portanto, uma pandemia não é novidade; mas, para nós, é algo novo, inédito. Em média, pandemias acontecem a cada cem anos.


Não podemos negar o vírus. Ele está aí. Negacionismo é um fazer de conta infantil e irresponsável diante de algo tão grande e real. Não podemos culpar os outros. Aliás, nas pandemias, é comum culpar alguém, culpar um país, culpar Deus. Desinformação, mentiras, negação e superstição estão presentes sempre em época de pandemias.


O que ocorre, como consequência de uma falta de visão, é um estado de guerra. O sistema de saúde e o saneamento básico nunca são prioridade. Agora, corre-se contra o tempo para que menos pessoas morram por não poderem respirar.


A covid-19 ataca os pulmões. A principal função dos pulmões, como parte do sistema respiratório, é oxigenar o sangue. A vida depende disso. O órgão associado à emoção primária da tristeza é o pulmão. A pessoa tem dificuldade de respirar e entristece. O que mais existe em abundância é o ar, o oxigênio. Na ausência deste, a pessoa definha e morre.


Numa sincronia interessante, a Amazônia é tida como o pulmão do Brasil — quiçá, do mundo. É lá que está faltando oxigênio, nos pulmões. Desmatamento, queimadas, fumaça (fumo), colapso na saúde: sem ar, a natureza morre, nós morremos. Destruir a casa comum (planeta) é destruir-se a si mesmo, é como se estivesse afundando o próprio barco. A ausência de lideranças governamentais visionárias deixa populações desnorteadas, preocupadas e com medos. Colocam-se questões ideológicas acima das vidas humanas.


Dos quatro elementos (terra, fogo, água e ar), o ar é o primeiro que não pode faltar. Invisível, mas presente. O ar representa nosso lado intelectual, o pensamento, o conhecimento, a inteligência. Pasmem, além da falta de oxigênio em Manaus, faltam atitudes inteligentes nas lideranças que deveriam pensar no bem comum. E nossa mãe Terra (Gaia) é um ser vivo, que nos gera, nos sustenta e nos abriga. Permite-nos que modifiquemos, de forma inteligente, o ambiente, para termos condições adequadas para sobreviver. Atitudes predatórias, contudo, têm trazido consequências diversas, entre outras, vírus. Não se trata de castigo dos deuses, mas consequência dessa inconsciência e falta de visão.


É compromisso de todos (autoridades governamentais e todos nós, cidadãos), com visão ampla, cuidar do que é nosso.


O que está acontecendo, principalmente aqui no Brasil, diante desses desafios, é um comportamento infantil. Primeiro se nega, depois se culpa alguém; em seguida, vem o desespero pelo estrago feito. Precisamos crescer!


Quando se dá sentido à existência, vive-se a compaixão. Consequentemente, se é visionário e altruísta. A cooperação entre todos passa a nortear as nossas ações. Portanto, não podemos voltar ao normal pós-pandemia, pois esse é o problema. Precisamos tomar consciência e evoluir naturalmente. Despertar desse sono alienante e sermos sujeitos da nossa história pessoal e coletiva. Visionários estamos seguros, situados e bem informados. Despertos nos tornamos adultos e, com isso, responsáveis!

Por Henrique Pagnoncelli




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